A foto é uma lembrança recente da Chapada dos Guimarães, um Louva Deus.
Eu sei que o artigo esta meio fora de época mas este blog é atemporal rsrsrsrs então pra quem não viu saiu no DCbá em 23/12/2009.
Desde criança sempre gostei das formigas. Um inseto relativamente simples, presente em todos os cantos do mundo praticamente (não se estão nos pólos) e que sempre chamou a minha atenção. Eu percebia as pequenas diferenças entre as espécies e para pesquisá-las achei um modo bastante prático: eu pingava cera quente nelas. Eu sei que parece um tanto quanto sádico, mas foi o modo encontrado por mim para pará-las.
Eu olhava bem de perto com uma lupa e via o corpo, antenas e tudo o mais. Quem dera tivesse uma dessas câmeras digitais de hoje em dia e teria um arsenal de fotos digno de um entomologista (estudioso de insetos). Não sei exatamente de onde vem a admiração. Mas com o passar dos anos posso elucubrar: a organização, o trabalho em equipe, a força incansável que carrega dezenas de vezes o seu peso, em especial as carregadeiras... Características que procuro sempre colocar na minha prática cotidiana.
Estes meses de novembro e dezembro me senti a própria formiga em véspera de tempestade. Não se você sabe, mas as formigas pressentem as tempestades e procuram trabalhar mais do que o normal. Portanto, se você observar uma carreira delas fora do seu horário de trabalho (risos) pode esperar que em um ou dois dias chove, e bastante.
Não sei se terei que enfrentar em breve uma tempestade, mas senti-me extremamente confortável produzindo muito mais do que a minha média do ano e mais do que em qualquer dezembro da minha vida.
Está aproximando o Natal. Um momento especial para qualquer cristão. Hora de rever o praticado. Hora de olhar o próximo e a si mesmo. Hora de zerar o cronômetro da humanidade e dar a nós mesmos o direito de sonhar e esperar por dias melhores.
Jesus se foi há muitos anos. Sua mensagem ainda ecoa no universo e em nossos corações. Mesmo aqueles que não são cristãos, ou que duvidam da Sua existência, afirmando que não se passa de um mito bem construído pela Igreja Católica para dominar as mentes fracas (qualquer um que não seja um intelectual ateu convicto), sentem lá no fundinho a alegria de ouvir e ver um coral infantil. Regozijam-se em auxiliar e ganhar um sorriso de pagamento.
Eu desejo que todos possam olhar para trás e sentir a alegria do caminho percorrido. E àqueles que, porventura, não possam fazer isso, que possam olhar para frente de cabeça erguida e encontrar forças para fazer melhor a cada dia. Feliz natal e um ano novo repleto de Luz, Paz e Amor.
Gostei tanto do bichinho que aqui cabe mais uma fotinho:
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