Todo ano comemoramos em illo tempore o nascimento de Jesus. Revivemos, teoricamente, aquele momento especial para humanidade. Receber na Terra, em carne e osso, Deus filho. Há muito tempo cientistas buscam uma prova da existência de Jesus. Para a ciência não bastam os relatos dos Evangelhos, ou mesmo, o sudário de Turim, que, aliás, foi alvo de questionamentos contundentes há pouco tempo. Já ouvi diversas vezes comentários de que o nascimento de Jesus não se deu em dezembro. Pelas características climáticas deste período do ano e pelas interpretações feitas por estudiosos dos textos bíblicos.
A pesquisa mais recente é do astrônomo australiano Dave Reneke e sugere que Jesus Cristo tenha nascido no dia 17 de junho, e não em 25 de dezembro. E não no ano 0, mas dois a três anos antes. Sua pesquisa utiliza-se de um software capaz de reposicionar os astros e estrelas no céu há milhares de anos. Sua conclusão se deve ao alinhamento de Vênus e Júpiter no ano de 2 a.C.. Esta conjunção, segundo ele, teria emitido um forte brilho no céu noturno e poderia ter sido confundido com a Estrela Guia dos três Reis Magos.
Longe de querer polemizar colocando a ciência e a religião no mesmo ringue em lados opostos, o astrônomo salienta que isto deve reforçar a fé já que existiu sim, no céu, um fenômeno atípico no mesmo período em que Jesus nasceu.
Lendo a notícia da BBC Brasil me pergunto: Que diferença isso faz? Para mim nenhuma, se Ele nasceu em dezembro ou junho, continua sendo Jesus Cristo o Salvador, filho de Deus e o próprio Deus em pessoa, que habitou entre os nós. Que foi crucificado, morto e sepultado para a remissão dos pecados, inaugurando um novo tempo para a humanidade.
Jesus trouxe para a humanidade o verdadeiro Amor e o Perdão. Veio trazendo mais luz sobre os ensinamentos divinos. Resumiu habilmente todos os mandamentos em só: “Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
Passados dois mil anos a humanidade ainda não conseguiu por isto em prática. Ainda ama possessivamente. Cheia do que não presta como o ciúme, inveja e orgulho. Não bastaram todas as palavras e prática de Jesus. Não bastou Paulo traduzir de maneira maravilhosa o que é o Amor na sua I Carta aos Coríntios 13 e colocá-lo sobre todos os outros dons. Ainda hoje a maioria dos Homens não sabe o que é o Amor.
Jesus é o próprio Amor. A entrega de si a todos os outros. O natal deve ser isso, um momento para refletirmos sobre o Amor e colocarmos o mesmo em prática.
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